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COP 30 na Amazônia reforça urgência no combate ao desmatamento e agenda de transição energética

O WWF-Brasil comemora o anúncio do Brasil ter sido escolhido nesta sexta-feira (26) pelo Grupo Latino-Americano e Caribenho para sediar a COP 30, em 2025. A possibilidade de o evento ser realizado em Belém do Pará, cidade icônica da Amazônia, é simbólica: as negociações climáticas ocorrerão no bioma com maior biodiversidade do mundo, que está próximo de seu ponto de não retorno, a menos que medidas urgentes sejam adotadas. A Amazônia também abriga significativa diversidade humana, desde povos indígenas e comunidades locais até populações urbanas. 

A COP 30 é, portanto, uma oportunidade notável para o Brasil apresentar ao mundo uma agenda efetiva de adaptação e mitigação da crise climática. Esta é a chance de o país assumir o papel de uma potência da economia verde, com desenvolvimento socialmente justo e sustentável, ancorado em soluções baseadas na natureza.

Até lá, é necessário que o país reduza drasticamente os números de desmatamento e conversão, adote uma estratégia sólida de transição energética – incluindo a não exploração de petróleo e gás na Bacia Amazônica – e fortaleça a proteção dos povos e territórios indígenas. 

É importante notar que 2025 não marca apenas o aniversário de 10 anos do Acordo de Paris, mas também é o ano em que a segunda rodada de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) deve ser enviada. É fundamental que o Brasil aprimore suas metas para 2030 e estabeleça metas fortes para 2035 para liderar um movimento de todos os países para finalmente fechar a lacuna de ambição.

Por fim, o WWF-Brasil espera que a COP 30 seja construída por e para os povos da Amazônia, discutindo centralmente como reduzir os impactos das mudanças climáticas para os mais vulneráveis, como populações periféricas, povos indígenas e comunidades locais.

Por WWF-Brasil 

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